nobrusco: abril 2019

12 de abril de 2019

O maior ladrão de arte do mundo

Georg Petel, escultura de Adão e Eva

Albrecht Dürer, guache de um morcego, 1522

Sibylle of Cleves, Lucas Cranach the Younger. (U$ 4.8 milhões)

Stéphane Breitwieser acumulou uma coleção de tesouros no valor de mais de US $ 1,4 bilhão
Sem violência, às vezes com guardas na sala e geralmente na hora do almoço, seus roubos eram como um truque de mágica.
Na história do crime de arte é difícil encontrar alguém que tenha roubado de dez lugares diferentes. Breitwieser roubou quase 200 museus. Média de um roubo a cada duas semanas. Em um ano, ele foi responsável por metade de todas as pinturas roubadas dos museus franceses.

O crime funciona melhor, acredita Breitwieser, quando ninguém percebe que está sendo cometido.

Várias vezes, ele rouba enquanto está em uma visita guiada, então casualmente continua o tour enquanto segura o item.
Em uma feira de arte na Holanda, Breitwieser ouve um grito de “Ladrão!” E vê seguranças atacando um homem. É outro ladrão. Breitwieser aproveita a comoção e desliza uma pintura sob o casaco.

De acordo com o diretor do Art Loss Register de Londres, mais de 99% dos ladrões de arte são motivados pelo lucro e não pela estética. É por isso que os crimes de arte são tipicamente resolvidos no final, quando os ladrões tentam vender o trabalho.
Breitwieser quase não vendia..

Foi preso na Suíça em 2001 tentando sair de um museu com uma pintura debaixo do braço, casualmente como se estivesse carregando uma baguete.
Breitwieser e Kleinklaus (sua namorada e companheira de muitos roubos) permaneceram sob custódia durante a noite, mas conseguiram convencer as autoridades de que esta foi a primeira vez que eles roubaram e que eles estavam terrivelmente arrependidos. Foram liberados com quase nenhuma punição.
Em 2006, após cumprir pena na prisão, ele lançou uma autobiografia intitulada Confessions d'un Voleur d'Art (Confissões de um ladrão de arte).

No início de 2019 foi preso de novo..

Toda a história aqui..